domingo, 7 de maio de 2017

SABÃO DE MARSELHA ou Castela



Sabão de Marselha o altentico para alegias,

O sabão de Marselha é sobretudo um produto de limpeza do corpo. Serve também para a

lavagem da roupa. Encontra-se sabão de Marselha soda caústica e folhas de laurel, tambem

 a lugar que se chama louro , ajudando a pele . Emprega-se nomeadamente para lavar roupa

 de pessoas alérgicas e de bebés porque não contém ingredientes alérgicos.







tempo de usar depois de 2 meses,
 .
cobri durante 8 semanas podes usar na cara e no corpo.


PROCESSO SECULAR – Reproduzindo artesanalmente o mais antigo e lendário processo de fazer sabão


Provavelmente o sabão de Aleppo seja a mais antiga atividade industrial contínua que se tem notícia. Há registros que no ano 700 da nossa era o sabão em barras já era fabricado em Aleppo. Depois da primeira cruzada no ano de 1096 a Europa teve conhecimento desse sabão quando do retorno dos cruzados à sua terra natal.
Os habitantes da costa mediterrânea do Oriente Médio e o norte da África aprenderam a fazer o sabão com os sírios de Aleppo. Casos de Nablus no hoje território Palestino com o sabão de Nablus, o sabão de Nasbaya da cidade de mesmo nome no Líbano.
Os árabes durante o domínio mouro da península Ibérica, levaram à Espanha e Portugal o modo de fazer o sabão de oliva. Esse conhecimento também se espalhou pela França e Itália.
No século XIV, 300 anos após as cruzadas, começou a prosperar uma rica e grande industria de sabão na cidade francesa de Marselha, e o sabão de Marselha tomou fama e correu o mundo. A cidade chegou a ter mais de uma centena de fábricas, hoje decadente, pouco resta da fase áurea do século XX.
Um destaque também é o sabão de Patounis fabricado na ilha grega de Corfu, que já tem mais de cem anos.
Todos esses sabões e saboarias utilizam, fundamentalmente, um processo comum que a industria moderna chamou de processo full boiled. O processo antigo consiste, genericamente, das seguintes fases: Empaste, Cozimento, Separação e Acabamento. A separação pode anteceder o cozimento e o acabamento pode ser opcional.
Nos tempos antigos o ofício para conduzir esse processo era responsabilidade da lendária figura do mestre saboeiro que sempre invocaram mitos, mistérios e segredos.
Apesar de existirem literatura técnica do final do século 19 e inicio do 20 sobre esse processo mais antigo de fazer sabão, curiosamente esse é quase um tabu na saboaria artesanal. Com excessão de um processo usado na Itália chamado “levato su lascívia (full boiled em inglês)” muito usado para fazer sabão de óleo usado (obrigado a Nancy Costa pela informação), é muito difícil achar alguém que faça na sua cozinha, esse processo antigo na sua íntegra com todas as fases.
Eu sempre tive interesse de algum dia poder fazer sabão com esse processo mais antigo.
Em um trabalho recente de consultoria em saboaria artesanal, surgiu a oportunidade de desenvolver esse processo. Após 30 dias de atividade intensa e muitas tentativas frustradas, finalmente consegui fazer um processo reprodutível e repetitivo, que reproduz artesanalmente, com os recursos de hoje e no tempo de processo mais curto, o método mais antigo de fazer sabão. A esse processo dei o nome de Processo Secular.
Importante salientar que o esforço para reproduzir esse processo estava focado nos aspectos de importância histórica, no resgate de um processo antigo que pudesse ser feito artesanalmente na sua casa e não na qualidade ou não qualidade do produto em sí. Decerto que os produtos que ainda hoje são feitos por este método, tem seu mérito.
Fiz três sabões com composição fiel ao trio de ouro da saboaria antiga – Aleppo, Marselha e Nablus, usando o Processo Secular. Vocês podem ver os videos de como é feito cada um desses sabões.
Clique nos links abaixo para ver os vídeos:
Processo Secular – Sabão de Aleppo
http://www.japudo.com.br/

Um comentário:

  1. Olá Isabel, quantos dias de cozedura e a que temperatura cozer o sabão de Marselha?
    Obrigado

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